Gestão 4.0: o nosso futuro!

Gestão 4.0

 

 

Antes de mergulharmos no assunto, vamos compreender um pouco mais sobre o que é Gestão?!

 

Gestão corresponde à administração de uma instituição, empresa ou projeto. É uma atividade que visa a assegurar o alcance de metas e de objetivos. Gestão nada mais é que gerenciar os recursos disponíveis na organização.

 

Para ser um excelente gestor, é necessário ter domínio de habilidades de planejamento, organização, liderança e controle.

 

Agora me diga, você já aplica a Gestão 4.0 em sua empresa?

 

Se a resposta foi não, fique tranquilo, você não é único. Uma pesquisa realizada em 2018 pela Fiesp revelou que 32% das empresas ainda não sabem o que é Gestão 4.0.

 

Mas não se preocupe, meu intuito aqui é te ajudar a entender o que é tudo isso e qual o melhor tipo de Gestão para sua organização. Antes de abordarmos a Gestão 4.0, vamos voltar um pouco e falar das Gestões anteriores, ok?!

 

Gestão 1.0

 

É o tipo de gerenciamento mais comum nas organizações de todo o mundo.

 

Nesse tipo de Gestão a palavra de ordem é hierarquia, ou seja, o sistema funciona através de estruturas rígidas de comando, controle e obediência.

 

O topo da pirâmide concentra grandes responsabilidades, como avaliação de cenários e a tomada de decisões e quem está na base desempenha tarefas de pouca responsabilidade, com salários baixos e ausência de incentivos, o que costuma resultar em baixa motivação para o trabalho.

 

Esse formato de gerenciamento produz lideranças sobrecarregadas e pouco empáticas, além de funcionários esgotados e desmotivados, além de incentivar o aumento da jornada de trabalho em busca de gratificação ou promoção.

 

Em resumo, quem não entrar na disputa por cargos e salários maiores dificilmente terá oportunidade real de crescimento dentro da organização!

 

Gestão 2.0

 

Essa modalidade de gestão é uma tentativa de resolver os problemas da Gestão 1.0, por exemplo, a desmotivação e sobrecarga de trabalho.

 

A solução encontrada foi inserir ferramentas na tentativa de tornar o gerenciamento tradicional um pouco mais flexível. Então, quem está no topo da pirâmide faria uso desses mecanismos para otimizar seu desempenho na liderança.

 

Exemplos:

 

  • Balanced Scorecard: atua como uma ponte entre a missão da empresa e sua estratégia, conferindo coerência às realizações em curto e longo prazo
  • Six Sigma: técnica que permite a identificação de defeitos e sua correção continuamente, a fim de aprimorar os processos ao longo do tempo
  • Gestão da qualidade total: envolve funcionários, clientes e parceiros na otimização constante da administração, priorizando a qualidade em todos os produtos e procedimentos
  • Teoria das Restrições: age para identificar e superar uma ou mais restrições que limitam a melhoria da performance de um sistema ou organização.

 

Entretanto, apesar de incrementar a gestão através das ferramentas, esse modelo de gerenciamento mantém a hierarquia, o que impede uma verdadeira reestruturação – justamente a proposta da Gestão  3.0.

 

Gestão 3.0

 

Esse modelo compreende que as organizações são redes onde os principais elementos são as pessoas.

 

Por isso, passa a ser fundamental atender às necessidades e desejos dos indivíduos. Nessa gestão, é o time motivado e satisfeito que alcança os resultados de crescimento esperados.

 

As pessoas passam a ter mais autonomia e liberdade e se tornam líderes diante de suas atividades e projetos, recebendo orientação de um gestor quando necessário .E tudo isso ocorre em um formato horizontal, que reconhece que todos têm o que ensinar e aprender.

 

Neste modelo, as organizações tornam-se sistemas dinâmicos, vivos e complexos. Ou seja, ainda que desenhadas como hierarquias, são de fato redes com dinâmica social. Isto é, baseiam-se nas pessoas e seus relacionamentos, e não em departamentos e lucros.

 

Com um ambiente de trabalho dinâmico e saudável, valorizando a inteligência coletiva, é possível atingir, de forma eficaz, os objetivos da organização. A vantagem é de ambas as partes: colaboradores felizes e empresa em constante crescimento.

 

Gestão 4.0

 

Com a mudança no mercado, nas necessidades do consumidor e nas formas de produção, é natural que a gestão precise inovar e se adaptar também, não é mesmo?

 

A gestão 4.0 é uma resposta às demandas da 4ª revolução industrial e às mudanças que vieram a partir da transformação digital e da automação de processos. Ela não afeta apenas as indústrias, mas traz impactos também aos prestadores de serviços e empresas comerciais.

 

Esse movimento está diretamente ligado a diferentes tecnologias, computação na nuvem, inteligência artificial, robótica e big data — e seus impactos são muitos, um exemplo são as lojas físicas com totens de autoatendimento para escolha de produtos e pagamentos.

 

As empresas descobriram novos jeitos, mas baratos e eficientes, de realizar seus processos. Tudo isso com base em dados gerados a todo instante por sistemas de controle que permitem tomadas de decisão mais acertadas e rápidas.

 

A maioria das pessoas pensa que esses impactos acontecem somente em grandes indústrias e manufaturas. Contudo, a indústria 4.0 afeta também a maneira de gerenciar negócios de diversos segmentos e tamanhos.

 

Acelera os processos e descentraliza a informação, com segurança garantida pela tecnologia utilizada nos sistemas conhecidos por Big Data Analytics. Esses programas são, em sua maioria, hospedados na nuvem, o que permite o acesso aos dados de qualquer dispositivo com acesso à internet.

 

Vamos ver alguns conceitos básicos para a Gestão 4.0:

 

Foco no cliente

 

O primeiro passo rumo à gestão 4.0 é entender as necessidades de seu consumidor para garantir uma boa experiência de compra e, consequentemente, a fidelização e posterior recomendação.

 

Multicanais

 

Oferecer opções é importante, uma vez que o consumidor atual faz questão de uma boa experiência. Assim, a sua estratégia de relação com o cliente deve abranger multicanais.

Esses canais podem ser tanto para a comunicação como para as vendas. A ideia é que o cliente não perceba diferença entre sua comunicação online e offline. Elas devem caminhar juntas e ter um mesmo objetivo.

 

Automação

 

Muitos empreendedores acham que a automação é um processo muito caro ou pouco vantajoso, mas a verdade é que as ferramentas tecnológicas estão cada vez mais acessíveis e preparadas para o uso em empresas de diferentes portes e tipos de serviço.

 

A grande vantagem dessas ferramentas é o tempo que elas economizam. A partir do momento em que as atividades mecânicas e repetitivas são automatizadas, sobra tempo para se dedicar a outras questões.

 

Equipes de alta performance

 

Num mercado competitivo as empresas não têm tempo a perder e todo minuto conta. Mas o capital humano ainda é um dos recursos mais valiosos de qualquer negócio.

 

Por isso, investir na qualificação dos profissionais e em ferramentas que otimizem o seu tempo de trabalho é fundamental para alcançar a alta performance.

 

Eficiência e produtividade são dois conceitos chave na Gestão 4.0.

 

Integração dos setores

 

Outra característica importante da gestão 4.0 diz respeito à integração dos setores. Manter o fluxo de operações coeso e interligado ajuda a construir uma padronização dos processos, fortalecendo a cultura e a identidade da empresa.

Quando há a descentralização dos setores nasce também entre os colaboradores a ideia de conexão entre a equipe, na qual todos têm um papel importante. A integração da equipe também diminui as falhas internas de comunicação.

 

 

 

A gestão 4.0 com certeza modificou a rotina dos negócios. Algo fundamental para a gestão 4.0 é estar sempre atento às tendências que aparecem e aplicá-las no seu negócio. Para que uma empresa mantenha seu destaque perante os concorrentes, os profissionais e processos da organização devem, constantemente, sofrer alterações e se adaptar a novos modelos de gestão.

Quanto tempo levará para todos evoluirmos para a Gestão 4.0.?

Compartilhe esse post com seus amigos

Deixe um comentário